domingo, 23 de março de 2014
O Forno
A falta de capacidade para ter um forno próprio, a vontade de partilha ou quaisquer que fossem as razões que o justificassem, quase todas as aldeias tinham um forno comunitário, Pedome não é excepção.
Tendo sido já um local de grande importância, na altura da Páscoa principalmente, por causa dos folares, é verdade que a sua importância, à medida que os fornos particulares foram proliferando, desvaneceu-se. Se por um lado é um motivo de regozijo, pois a decadência da sua importância significa o aumento do poder económico dos habitantes locais, por outro sente-se a falta dos tempos de tertúlia à espera que os folares cozessem ou que o cordeiro, nos dias de festa, assasse.
Sinais dos tempos!
A Páscoa está a chegar, quem sabe não volta a funcionar, por uns dias que seja?
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6 comentários:
Seria giro reviver a tradição, nem que fosse para matar saudades ou mostrar aos nossos piquenos como se "amanhavam" os avós...(falo pelos meus, pelo menos)! :)
Seria giro reviver a tradição, nem que fosse para matar saudades ou mostrar aos nossos piquenos como se "amanhavam" os avós...(falo pelos meus, pelo menos)! :)
Tinham outro sabor os folares aí cozidos, sabiam a amizade e entre ajuda.
Quando assado era o cordeiro havia sempre um malandro à espreita para lhe arrancar o rabo quando era virado, e lá ia todo ufano com o troféu beber um copo.
Abraço,
mário
Boa sugestão Luisa, para aprender a cozinha de outrora com uma línguagem local "amanhar"...
Isso deve ir ás pequenas doses, porque essa geração encontrará mais prazer em cozinhar pão, folar, bolos...
e talvez menos o que diz respeito ao cordeiro ou leitão assado !
A não ser que apreciem o espetáculo "do rabo virado"
não é Mário ?
Saudações Rio Livre
Boa sugestão Luisa, para aprender a cozinha de outrora com uma línguagem local "amanhar"...
Isso deve ir ás pequenas doses, porque essa geração encontrará mais prazer em cozinhar pão, folar, bolos...
e talvez menos o que diz respeito ao cordeiro ou leitão assado !
A não ser que apreciem o espetáculo "do rabo virado"
não é Mário ?
Saudações Rio Livre
Tenho boas recordações deste forno desde esses assados apetitosos até às conversas que aí se desenrrolavam, bons tempos da juventude. Um abraço
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