quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz 2012


Sem receios nem rodeios, de cabeça erguida e decididos. Dos pessimistas não reza a história. 2011 foi péssimo, 2012 será seguramente melhor.
Já falta pouco.
Um excelente 2012 para TODOS.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Entre o Natal e mais um ano



Neste limbo que dura uma semana. Ainda não refeitos das rabanadas e já na preparação para contar as passas. E, como dizia um amigo de longa data, ele o verdadeiro Senhor de Lamadeiras: Será que nós ainda acabamos antes de Pedome?
É bem provável, mas enquanto não acaba Pedome, nem nós, por lá nos vamos encontrando, mesmo que a distância seja muita e o tempo da reserva não ser ainda o da reforma.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Na Tal época de boas festas




Tempos houve, em que havia tempo. Havia postais de Natal que chegavam pelo correio, havia também correios e carteiro. Bolo rei havia, às vezes, sempre que alguém tinha oportunidade de oferecer. Chegava também, às vezes, pelo correio. Quando havia, tinha fava e brinde e nunca constou que tivesse engasgado alguém ao ponto de lhe causar asfixia.
Mas havia tempo, à luz da candeia ou do candeeiro a gás, depois do polvo e das couves de penca, havia tempo para jogar ao rapa, aos pinhões, para conversar, para viver. E, como as noites eram intermináveis, havia ainda tempo para dormir e acordar para o outro dia e descobrir as prendas que o Menino Jesus tinha trazido.
Afinal o Natal, o tal, era a consoada.
Boas Festas

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mirazeite


Encontrei este artigo numa publicação na internet, alusivo ao azeite e a mais uma iniciativa original da câmara de Mirandela. A seguir ao segundo sistema de Metro em Portugal, agora é a vez do azeite municipal.
Bem...a foto é minha.

Três mil oliveiras
Oliveiras de jardins de Mirandela rendem mil litros de azeite
A câmara de Mirandela produz anualmente cerca de mil litros de azeite, proveniente das cerca de três mil oliveiras espalhadas pelos jardins, ruas e avenidas da cidade.

Depois de embalado em garrafas de meio litro com o rótulo do município, o azeite é oferecido pela autarquia às individualidades que visitam o concelho bem como aos participantes em diversos eventos desenvolvidas pelo município.

Dessa forma, a câmara considera que promove o produto e o concelho.Não passa despercebido a quem circula pelas ruas da cidade, a presença de vários funcionários da câmara municipal de Mirandela na apanha da azeitona nas cerca de três mil oliveiras espalhadas pelos jardins, ruas e avenidas da cidade.

Para além das oliveiras que estão em produção plena, também foram plantadas oliveiras a dividir as faixas de rodagem das avenidas de Mirandela. Contudo, estas árvores acabam por não contribuir para a produção de azeite do município, dado que têm que ser cortadas, frequentemente, para não dificultarem a visibilidade dos condutores.

“Temos cerca de duas a três mil oliveiras mas há muitas que não têm produção porque como estão em ambiente urbano são podadas para beneficiar mais o ambiente urbano do que a produção” refere o vice-presidente do Município.

Em média, todos os anos o Município consegue colher cerca de três toneladas de azeitona que resulta em cerca de mil litros de azeite.“Em anos normais apanhamos cerca de três mil quilos o que nos dá mil litros de azeite e é o que contamos ter este ano” adianta António Branco.Após a apanha, a azeitona é transformada nos lagares da região.

Posteriormente, este Azeite DOP (Denominação de Origem Protegida) é embalado em garrafas de meio litro com o rótulo do município, que são oferecidas pela autarquia às individualidades que visitam o concelho, bem como aos participantes em diversos eventos desenvolvidas pelo município.“Este azeite é embalado e normalmente faz parte das ofertas que a camara entrega a entidades que nos visitam, em actividades e eventos usado em favor da promoção da cidade e do azeite” explica.

Refira-se ainda que a CMM colocou placas nas diversas oliveiras que se encontram a embelezar a cidade, para identificar as diversas variedades cultivadas pela autarquia, nomeadamente a cobrançosa, a verdeal transmontana e a madural. Estas são, igualmente, as variedades produzidas pelos agricultores do Nordeste Transmontano, devido à composição dos solos da região.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tempo de aquecer os potes



À falta de geada que dignifique o nome, vai abundando o sinceno em amena temperatura. De neve também não se ouve falar, virá depois, quando já não fizer falta, claro.
Se o Advento já não é o que era, as fragas já não se racham com água e vento, pelo menos o definhar dos dias mantém-se igual a si próprio.
Pois bem, antes que os dias se acabem, é tempo de afiar as facas, lavar os alguidares, preparar os fachucos de palha e guardar a melhor pedra.
Está aí a matança. Do porco, claro.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Variedade silvestre



Afinal lá vão chegando. Com o frio e a muita humidade que já existe, começam a aparecer todos: As rocas, os níscaros e as cardielas, amarelas, brancas e laranjas.
Aqui fica a primeira amostra de uma dose valente de rocas, acabadas de apanhar, amanhadas com sal e passadas pelas brasas.
E pensar que há uns anos ninguém lhe pegava!