Nova sequência
Renova-se a folhagem, regenera-se a vontade, o desejo e a inevitabilidade cíclica de recomeçar.
Assim a natureza, assim a vida. Chega o tempo, reinicia-se o ciclo, do frio da inércia, do gelo do Inverno, da esperança da Primavera, do verde esperança até ao esplendor glorioso do quente Verão, do governador supremo, do tempo do fruto. Depois, volta o castanho, em tons nostálgicos depois da euforia da fruta, chega o cinzento do frio. Sempre há no entanto um sopro de quente, uma lareira com um fogo de esperança. Fecha-se o ciclo, há-de começar outro.