sábado, 27 de junho de 2009


Nham...Excelente fornada. É à saída do forno, ainda quente, com a manteiga a derreter-se, escorrega pela goela acompanhado por um branco bem fresquinho. Assim se fazem os infelizmente poucos momentos de lazer em Pedome. Claro que depois sempre aparece companhia, sempre se desfiam as lembranças e sempre se bebe mais um copo. À saúde.

2 comentários:

Sabiel disse...

Mais uma vez uma fornada queimada. Será que nunca mais aprendeis? Depois ainda vos quixais que não haja quem saiba fazer as batatas com pimenta.

Graça Gomes disse...

O Sabiel não tem razão. O pão está com um aspecto óptimo. Quanto eu gostava de saber fazê-lo, assim!
Penso que é uma grande, talvez a maior, habilidade que uma mulher pode ter: saber fabricar o pão...
Enquanto criança vivi numa casa que tinha anexado um forno. Passava horas, deslumbrada, a ver a tia Adelaide Farrasca às voltas com o pão e com o forno.
Aprendi que havia um conjunto de rituais acompanhando todo o processo do seu fabrico.
Depois de amassado e antes de levedar, faziam-se cruzes com a mão direita, dizendo:

S. Vicente te acrescente
S. Mamede te levede
S. João te faça pão
Pela graça de Deus
E da Virgem Maria
Vamos rezar
Um Pai-Nosso
E uma Avé-Maria.

Depois de enfornado a padeira faz três cruzes com a pá na porta do forno e diz:

Cresça o pão no forno
E os bens plo mundo todo
Paz e saúde a seu dono
Pela graça de Deus
E da Virgem Maria
Pai-Nosso
Avé-Maria.