Há pelo menos três gerações nesta foto. Os que na altura já tinham mais de sessenta e que infelizmente já cá não está nenhum. Os que teriam entre quarenta e sessenta e também infelizmente quase já todos partiram. E os mais pequenos, os das pincha carneiras, que terão todos agora mais de quarenta.
Que gente fabulosa.
15 comentários:
O TEMPO PAROU AO OBSERVAR ESTA FOTOGRAFIA,POR MOMENTOS SINTO QUE ESTOU NO MEIO DELES, MAS SÓ POR MOMENTOS.
Olá Armando!
Descobri o seu blogue por acaso . É de louvar a iniciativa em dar a conhecer Trás-os Montes. Eu também procuro fazer algo semelhante com o blogue das Aldeias Históricas de Portugal.
Mas como Portugal não se resume apenas à beleza existente nestas aldeias, estou a dinamizar uma blogagem colectiva sobre "A aldeia da minha vida" para os dias 9 e 10 de Junho, a propósito das comemorações do dia de Portugal.
Haverá um prémio para a melhor postagem .
Venho por este meio convidá-lo a participar para dar a conhecer a sua aldeia ou localidade que entenda merecer divulgação e visibilidade.
Para participar basta enviar um e- mail e seguir os passos presentes no blogue da aldeiadaminhavida ".
Conto com a sua participação!
Um abraço, Susana
uma fotografia lindissima, .gostava que alguem me ajudasse a identificar, a senhora que esta ao lado da tia Teresa da Laura,a que esta' ao lado da Rita, e os miudos .um grande abraco para todos.
Para eu não estar nesta fotografia, onde andaria? talvez a fartar a chibinha.
Saúdo Pedome e todos os seus habitantes e descendentes.
Que saudades eu tenho do Pedome de outrora, da amizade entre vizinhos e dos trabalhos em comunidade, principalmente as malhadas, que despois de um dia de trabalho árduo e um calor intenso, ainda havia vontade de dançar ao som da música do Bajalé do realeijo do Palhinhas.
Por hoje despeço-me, com um até breve.
A senhora que está ao lado da Laura é a D. Odette, já falecida,filha do sr. Manuel Pimentel Gomes de Lebução.
Em baixo, ao lado da Rita,encontra-se a filha da senhora, a Gló,residenta em Coimbra.
Durante alguns dias quiz comentar mas, sempre absorto num turbilhão de pensamentos, não o cosegui fazer. São, sem dúvida, muitas das minhas memórias, daquelas mais profundas que estão aqui retratadas. A começar pelo local, onde passei inúmeros momentos de meninice e adolescência deitado nessa ladeira que dava acesso ao palheiro. Aqui tive a minha primeira experiência motorizada, que acabaria num enorme trambolhão. Dessa videira comi muitas vezes deliciosos verdelhos. Das pessoas, são no fundo as minhas raízes, os meus ídolos e sobretudo os meus grandes amigos.
Dos infelizmente já idos guardo um carinho especial e um amor profundo. Dos ainda vivos, a grata satisfação da amizade que nos une. Uma certeza, todos se mantêm vivos e presentes, na mente e no coração.
Como eu te entendo, Mário. Também eu fiquei parada perante sentimentos tão intensos e contraditórios. Está ali presente parte da minha vida, das amizades, verdadeiras, que fui construindo ao longo dos anos. É, efectivamente, a minha irmã Odette que se encontra ao lado da Laura, e a minha sobrinha Gló, junto da Rita.
Aos outros, os amigos que já partiram, a nossa homenagem de amor e saudade; por terem sido quem foram, por terem deixado marcas que nos vão acompanhar ao longo dos dias. Por isso e muito mais hão-de ter sempre o nosso respeito e gratidão.
Queria identificar-me mas, por lapso, não o fiz. Aproveito para dizer ao Mário Sena, acho que já tive oportunidade de o fazer pessoalmente, que foi um dos melhores alunos que tive em Lebução. Um abraço, Mário.
Dizem que não há duas sem três.
Espero que desta, deixe de ser anónima. Mais um abraço, Mário e Armando.
Muito obrigado Graça. Retribuo o abraço e acrescento um beijinho. Para mim nunca foi anónima.
Desde o inicio soube ser a Graça, aliás, só podia ser. Obrigado.
Um beijo.
Essa maravilhosa fotografia foi tirada no dia das bodas de ouro do tio Zé e da tia avó, na altura foi uma grande festa para a época.
E já agora Armando estavas na barriga da tua mãe.
Quantos ais, quantos suspiros, canseiras também, por certo, quantos os dias perdidos, as noites tão mal dormidas pelos ossos tão doridos de fadigas.
Uma mão que embalava, a outra, que mal podendo, cansada, a caldeira retirava, do lume, que de bem cêdo, a comida refogava. Não chores filho, não chores, que nesta madrasta vida de desmesuradas dores terás como garantida a sorte de que a vida, viverás até à morte. Ver-me-às partir então, no meio da tua dor, saberei se sim ou não, valeu a pena o calor de te embalar com esta mão. E de lá, verte-ei, então, já caminhando sozinho, sem te embalar minha mão.
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