terça-feira, 5 de abril de 2011

Marco do Correio

Este aglomerado de caixas do correio, encontrei-o em Parada. Não sei qual a finalidade inicial do abrigo, mas duvido que fosse para pendurar as ditas caixas.
Perdeu-se assim uma das virtudes da profissão de carteiro, o contacto directo, pessoal e humano como os seus "clientes".
Sinónimo do progresso. 

4 comentários:

Graça Gomes disse...

Minha rua sossegada
Tem á beira do passeio
A coisa mais engraçada
Que é o marco do correio

Marco do correio
De portinha ao centro
Não sabes, eu creio
No que tens lá dentro

Quantas raivas e desejos
Mil respostas e perguntas
Quantas saudades e beijos
E quantas lágrimas juntas

Marco do correio
Deixa-me espreitar
Deixa que eu não leio
Nem vou divulgar

Vá lá, não fiques zangado
Deixa-me ver, por favor
A carta que tens ao lado
A carta do meu amor

Não sei quem é o autor deste poema canção.
Ouvi cantá-lo, vezes sem conta, à minha irmã Odete.

trepadeira disse...

O "progresso" do cimento alcatrão vai atropelando todos e tudo,deixando-nos gravememnte feridos e abandonados na valeta.
Um abraço,
mário

Anónimo disse...

mas a foto é fantástica!!!!

G. Reis Torgal disse...

O Poema, a Música e a interpretação de o MARCO DO CORREIO de que Graça Gomes disse não saber autor nem cantor, são da dupla Frederico de Brito/Alberto Ribeiro, que este cantava, se a memória me não atraiçoa nos anos 50.